Aumentou o número de pessoas de quem gosto, que vai emigrar face ao estado do nosso país e à falta de perspectivas, que augurem um futuro melhor.
Para além da tristeza, o que me fica de mais este "até ao verão" é a sensação de impotência sobre o que é nosso e que outros estão a tomar conta de forma déspota e levando este fundo de poço para onde cada vez mais pessoas estão a cair, com uma leviandade bélica em que são previstos danos colaterais aos quais os senhores do nosso governo chamam de oportunidades.
Do que me convenço, cada vez mais, é que afinal somos os ratos do conto dos irmãos Grimm e os que acordam a tempo só têm hipótese de dizer "até ao verão".
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